O corpo de desenhos que se apresenta é entendido como o lugar de confluência de um olhar sobre uma espécie botânica viva e mutável: a Magnólia. O desenho procura desmontar a ordem. Potenciar as estruturas de metamorfose intrínsecas à sua morfologia.
Nos invernos do Porto, a magnólia branca é a árvore que primeiro dá flor. E é sob o deslumbramento da pulverização e florescência que reside a dinâmica do corpo que procura a luz. A observação do natural questiona. Obsessivamente re inventa, re pensa, regista o pensamento interior.
A série Magnólia é constituida por nove dipticos. A sistematização do tema segundo processos de serialidade confere um caracter normativo com analogias a um arquivo, a um herbário. Procura-se explorar correspondências sígnicas através de dinâmicas de transição, coerência e implicação.
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