terça-feira, 2 de julho de 2019

Body to Body

Corpo a corpo . Body to body . Fotografia de Verena Niepoort, Registo fotográfico num momento em que incorporando as orientações da Marta Wengroviuos na sua oficina, " um, dois e muitos" que decorreu no passado domingo nos jardins do Palácio de Cristal, repeti gestos de ações performativas realizadas. Recordo a participação no Made of walking em França em 2017 e mais espaçado no tempo numa apresentação pública na Faculdade de Belas Artes do Porto em contexto do Mestrado.Há todo um processo pessoal interior que se exterioriza de acordo com os estímulos e as orientações. A artista Marta Wengroviuos, levou-nos neste momento a vestir o céu e a terra e com eles agirmos com o solo, com o deitar, o caminhar, etc. Num primeiro momento optei por me deitar na relva de olhos postos no imenso céu azul limpo. Mas a ligação à terra e às árvores é uma constante na minha relação comigo, com o território com uma certa vida orgânica . Assim, por contraponto procurei no recolhimento de uma árvore de sombra, de aspersa é rica em liquens a estabilidade e a ligação. No movimento de abraçar e enrolar, de contornar e vestir o tronco terra com o céu procurei expressar a intensidade do desenho de uma ação implícita no corpo performativo.. Esta imagem transporta-me também, para uma obra de um artista que me influencia sobremaneira - Penone - e que aqui na acutilancia de um olhar fotógráfico captou bem o âmago dessa relação corpo a corpo que tanto se acentua no meu processo e trabalho enquanto artista Foi uma excelente experiência na escola nômad. Permitiu-me este retrocesso conceptual a um processo artístico que está bem vincado em mim e no que faço é vivo. O facto do exercício ter uma duração longa permitiu esse afastamento das orientações da Marta para o entrosamento de características que afinal nos podem relacionar e com as quais todos temos a aprender. Aprender com e através dos outros. Um, dois e muitos, como manifesta a artista. Fotografia de Verena Niepoort, Registo fotográfico num momento em que incorporando as orientações da Marta Wengroviuos na sua oficina, " um, dois e muitos" que decorreu no passado domingo nos jardins do Palácio de Cristal, repeti gestos de ações performativas realizadas. Recordo a participação no Made of walking em França em 2017 e mais espaçado no tempo numa apresentação pública na Faculdade de Belas Artes do Porto em contexto do Mestrado.Há todo um processo pessoal interior que se exterioriza de acordo com os estímulos e as orientações. A artista Marta Wengroviuos, levou-nos neste momento a vestir o céu e a terra e com eles agirmos com o solo, com o deitar, o caminhar, etc. Num primeiro momento optei por me deitar na relva de olhos postos no imenso céu azul limpo. Mas a ligação à terra e às árvores é uma constante na minha relação comigo, com o território com uma certa vida orgânica . Assim, por contraponto procurei no recolhimento de uma árvore de sombra, de aspersa é rica em liquens a estabilidade e a ligação. No movimento de abraçar e enrolar, de contornar e vestir o tronco terra com o céu procurei expressar a intensidade do desenho de uma ação implícita no corpo performativo.. Esta imagem transporta-me também, para uma obra de um artista que me influencia sobremaneira - Penone - e que aqui na acutilancia de um olhar fotógráfico captou bem o âmago dessa relação corpo a corpo que tanto se acentua no meu processo e trabalho enquanto artista Foi uma excelente experiência na escola nômad. Permitiu-me este retrocesso conceptual a um processo artístico que está bem vincado em mim e no que faço é vivo. O facto do exercício ter uma duração longa permitiu esse afastamento das orientações da Marta para o entrosamento de características que afinal nos podem relacionar e com as quais todos temos a aprender. Aprender com e através dos outros. Um, dois e muitos, como manifesta a artista.