sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Páginas impares.
A ouro mãos de luz. A voz. Poesia a contraluz. Aconchegados ouviamos. Conversávamos no entardecer do lugar. A página impar é a que o leitor vai ler. A glicínia a minham floresce duas vezes. Dízia. Esta semana reví o documentário , “Um lugar onde pousar a cabeça”, antes gravado na caixa da zon. antes visto pela metade agora depois de conhecer o grande homem e poeta, o Manuel António Pina, depois de no dia 30 de junho no gato vadio partilhar a experiência enternecedora e aconchegante de o conhecer de perto, conversar com o o Pina...fiquei emocionada ao afirmar alí naquele pequeno recanto informal entre amigos, que tinha gosto em me ter conhecido...eu? a mim... ver de novo o documentário ontem foi diferente. Fiz pause. Para a frente e para trás ouvindo-o, ouvindo a sua voz, palavras, lidas pelo jornalista Alberto Serra, não resisto a transcrever umas poucas: Provavelmente está tudo dito.mesmo o sentimento da ociosidade e da inutilidade das palavras. é uma sensação infinitamente cansada. e no entanto temos que dizer tudo de novo todos os dias.de juntar os pedaços dispersos do mundo e com eles descobrir para nós um lugar do nosso tamanho ou ao menos uma forma de sentido para aquilo a que chamamos a nossa vida e para isso tudo o que temos são palavras. Obrigada ao Pina! Obrigada ao realizador do documentário, ao Alberto Serra! Hoje no dia do seu falecimento no Porto voltarei a ver ao ecrã da televisão, o Pina que nos dizia. Para que serve a poesia? A poesia serve para emocionar! Comovere ...duocere...deleitar... Rosário Forjaz, 19 de Outubro, 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Campo do geres.feriado.sol.parque da Cerveira.transeuntes que passam de mochila as costas.transeuntes que trazem os problemas os stresses em conversas moveis.transeuntes que caminham por carreiros acidentados.em estrada. Transeuntes que não aceitam mal o dia de descanso para uns. Que levantam a voz sem pensar que há outros que há silencio que há vozes interiores a deixar estar.transeuntes que poluem os espaços Comuns. Transeuntes que estragam o que é de todos.Voltem para acuidade. Vão embora.deixem esta paz ainda possível existir! A Mota serra com o seu ruído já terminou.mas a voz daquele cota que fala com a sua companheira alto como se fosse o dono do mundo, esta preocupado com o GATo. com o gato. O gatinho que esta na sua casa. Os gatos como dizem tem a sua independência.deixa.lhes a comida e os bichos decidemcomer o que é de 6ª de sábado de domingo...que terá Acontecido ao gato? Não sabia que os gatos comunicavam por mail... O tom de voz baixou. Será Que o olhar acutilaste que lancei os assustou...não sabia que tinha esse poder.vamos ver quanto dura. No extremo desta bela paisagem sobre o parque numa esplanada com toldo em laminas brancas que bem que se está. Bem gostaria de aqui colocar uma fotografia mas não sei ainda manipular esta nova ferramenta...deixo a memória a minha e a imaginação melhor que tudo....talvez. Para os interessados na história do gato e da sua doença coitadinhos dos donos ele será tratado ao feriado em Braga...afinal o gatinho terá vindo de passeio ao Gerês e agora irá fazer uma ecografia em Braga... É desta que se vão embora que me deizxam neste sossego...relativo?