Partilho da mesma opinião. Gostei muito de conhecer o teu trabalho e ouvir a atenta explicação da motivação e processo criativo do conjunto de fptografias em exposição no Adorna Corações. Mais uma vez a lingua portuguesa e a espanhola abraçam a omunicação em diálogo de afecto sensível não apenas no que se vê ou ouve mas em tudo o que se sente nos traços de luz , no gesto de um corpo que abraça, no olhar que toca e regista e marca a matéria o papel a subtil textura do movimento suspenso. Volatarei!
onde ver obras de Zaida Kersten:
http://www.photosapiens.com/La-Vida-es-Sueno-La-Vie-est-un-Songe-Kersten-Zaida-_5300.html
http://www.photosapiens.com/Le-Petit-Theatre-du-Corps_4431.html
http://www.photosapiens.com/Romanc-blau-Histoire-d-amour-bleu.html
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
125 anos de DESENHO 2010/2011: S de SOARES
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Até sempre Malangatana!
Despedi-me do Grande Malangatana na Faculdade de Belas Artes do Porto. No privilégio de ouvir a sua música, entre bustos de barro, moldes de gesso telas e cavaletes, na sala onde diáriamnete se procura a essência das artes da representação ...e da expressão visual, reencontrei a sua alegria, estima e franca generosidade.
A responsabilidade cabe agora a quem fica: dar continuidade ao que nos ensinou através de sábias acções. Malangatana, no calor dos afectos trocados entre naturais da nossa terra, fica o eterno desejo de retorno ao lugar de nascença. Ficam as saudades MUITAS agora e sempre!
domingo, 2 de janeiro de 2011
bom ano 2011
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Para quem quiser ver a vida está cheia de nascimentos.
Nascemos muitas vezes ao longo da infância
quando os olhos se abrem em espanto e alegria.
Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca.
Nascemos na sementeira da vida adulta,
entre invernos e primaveras maturando
a misteriosa transformação que coloca na haste a flor
e dentro da flor o perfume do fruto.
Nascemos muitas vezes naquela idade
onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se
com laços interiores e caminhos adiados.
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas.
Nascemos na prece e no dom.
Nascemos no perdão e no confronto.
Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra.
Nascemos na tarefa e na partilha.
Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos.
Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.
José Tolentino Mendonça
Para quem quiser ver a vida está cheia de nascimentos.
Nascemos muitas vezes ao longo da infância
quando os olhos se abrem em espanto e alegria.
Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca.
Nascemos na sementeira da vida adulta,
entre invernos e primaveras maturando
a misteriosa transformação que coloca na haste a flor
e dentro da flor o perfume do fruto.
Nascemos muitas vezes naquela idade
onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se
com laços interiores e caminhos adiados.
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas.
Nascemos na prece e no dom.
Nascemos no perdão e no confronto.
Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra.
Nascemos na tarefa e na partilha.
Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos.
Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.
José Tolentino Mendonça
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